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Álbum

Publicada em 24/03/25 às 09:17h - 220 visualizações
Lançamento de Arnaldo Antunes já está em todas as plataformas digitais
O álbum Novo Mundo, 20º título da discografia solo do artista, revigora a música de Arnaldo Antunes com sonoridade nervosa.

Marcelo Alvarenga / Comunicar Press.

Arnaldo Antunes lança 20º álbum solo.  (Foto: Divulgação)
O novo álbum de Arnaldo Antunes, "Novo Mundo", já está em todas as plataformas digitais.
O artista, que sempre nos brinda com a palavra escrita, poética e concreta, quando entra no campo da música, esse craque da poesia precisa que os versos se movam a partir dos sons.
Novo mundo é o 20º título da discografia solo do titã, lançado pelo selo Risco com capa assinada por Batman Zavareze.
O álbum revigora a música de Arnaldo Antunes com sonoridade nervosa orquestrada por Pupillo Oliveira, que assina a produção musical.
Pupillo também está presente como instrumentista (bateria, percussão, programações e efeitos) ao lado de músicos do naipe de Kiko Dinucci (guitarra, violão e programações), Betão Aguiar (baixo) e Vitor Araújo (piano e sintetizador).
A sonoridade sustenta repertório que, nas mãos de outro produtor, talvez evidenciasse eventual irregularidade.
Antenado com os tempos atuais, o álbum Novo Mundo capta as angústias, ansiedades, ignorâncias, ódios e urgências de um universo em desencanto e em decomposição de valores, assunto da excelente faixa-título, gravada com o rapper baiano Vandal, cujo discurso em Mundanoh é inserido na faixa.
Na sequência, "O Amor é a Droga Mais Forte", Arnaldo prega o afeto como o grande antídoto para neutralizar os males desse novo mundo.
As duas músicas bilíngues compostas e gravadas em parceria com David Byrne, cabeça pensante do grupo norte-americano Talking Heads, "Body Corpo" é sustentada com base mais percussiva, e o incisivo indie rock "Não Dá Para Ficar Parado Aí Na Porta", ambas cantadas em português e em inglês, se mostram antenadas com o espírito do disco, enquanto "Pra Não Falar Mal", faixa cantada com Ana Frango Elétrico, se afina com a estética pop vintage do álbum "Iê Iê Iê", de 2009, um dos títulos mais memoráveis da discografia solo do artista.
Já "Acordarei" acende um flash de esperança em canção de amor que ecoa a delicadeza do repertório do trio Tribalistas. Adornada com notas salpicadas pelo piano de Vitor Araújo, a canção é conduzida na levada do violão de Kiko Dinucci.
A canção "Pra Brincar" também evolui nesse tempo de delicadeza que ainda reverbera em "Sou Só", canção de suaves tons poéticos composta e cantada por Arnaldo Antunes com Marisa Monte.
Sou Só acende luz no universo do disco com versos como “Eu sou o fogo ancestral / O avesso da escuridão / O corpo celestial / Boiando na imensidão”.
Em outra esfera, "Viu, Mãe?" externa gratidão filial pelo amor materno com afeto que ecoa a gentileza do gigante Erasmo Carlos, parceiro de Arnaldo na canção.
Rock que poderia figurar em discos da fase áurea do grupo Titãs, "Tire o Seu Passado da Frente" se impõe de cara por versos provocativos.
Com letra extensa, a faixa final do álbum, "Tanta Pressa Pra Quê?" – parceria de Arnaldo com Marcia Xavier, também coautora de "É Primeiro de Janeiro" – cai no suingue do samba-rock para criticar e tentar frear o ritmo insano do mundo (“Tento segurar esse ponteiro / Que gira ligeiro pra me derrubar”).




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