Alexandre De Orio, conhecido por sua trajetória no heavy metal com a banda Claustrofobia, onde esteve por quase 20 anos, assumiu a guitarra dos Titãs no lugar de Tony Bellotto, que se afastará temporariamente devido a problemas de saúde. No último dia 3 de março, Bellotto anunciou que foi diagnosticado com um tumor no pâncreas durante um exame de rotina e precisará passar por cirurgia e tratamento.
Os Titãs e Bellotto também emitiram uma nota oficial sobre a situação. Neste comunicado, foi ressaltada a importância do apoio dos fãs e o desejo de que Bellotto se recupere rapidamente. Em suas redes sociais, De Orio expressou seu respeito pela situação delicada de Bellotto, afirmando que fará o seu melhor enquanto o guitarrista se recupera. “Falei com Tony e transmiti a ele muitas mensagens que recebi de amigos e fãs da banda com energias positivas, muita luz e desejando força a ele, que tudo vai passar, logo mais estará bem e nos palcos novamente. Tony agradeceu a todos pelo carinho! Também agradeço a cada um da banda e da equipe pela confiança em meu trabalho”, declarou.
Alexandre De Orio, que já se apresentou com os Titãs em Joinville (SC); no Festival de Verão em Matinhos (PR); no camarote Folia Tropical na Sapucaí, durante o Carnaval no Rio de Janeiro; e em Aracaju (SE), fez uma postagem com a trilha da 5ª Sinfonia de Beethoven. Nela, mencionou que uma pesquisa recente sugere que esta sinfonia pode ajudar a eliminar células cancerígenas. A mensagem de esperança e apoio é fundamental neste momento desafiador para Bellotto.
Além desta experiência com os Titãs, Orio integra o projeto solo de Sérgio Britto, o Quarteto de Guitarras Kroma, além de trabalhos musicais de Gypsy Jazz, participações em Orquestra como OSESP e Theatro São Pedro. O músico também colaborou com Egypcio (ex-Tihuana, atual Cali), Digão (Raimundos) e já trabalhou com o saudoso Andre Matos e com o baterista Eloy Casagrande (Slipknot, ex-Sepultura e outros).
Além da carreira musical, De Orio é ativo no meio acadêmico. Ele já foi convidado a lecionar na Swarnabhoomi Academy of Music, na Índia, e atualmente é coordenador e professor na Play Music School. Também leciona na pós-graduação da Santa Marcelina, no curso de Rock. Seu trabalho inclui um livro que funde ritmos brasileiros com heavy metal/rock e um jogo educacional de tabuleiro para estudantes de instrumentos de cordas.
